terça-feira, 23 de novembro de 2010

Saudade!




Chorei só de olhar pra essa foto hoje!

Íncrivel como voces conseguiram marcar minha vida de uma forma única e especial.
Queria que voces soubessem o tanto que significam pra mim.
Não importa o tempo longe ou as milhas de distancia, voces serao sempre as pessoas que quando eu tiver ao redor eu posso dizer sem dúvidas no coração " Eu estou em casa"

domingo, 19 de setembro de 2010

PARABÉNS, GUERREIRO!



Cuquete, meu filho, se possível, gostaria que lesse estas palavras em sua homenagem tendo como fundo a música "Guerreiros Meninos", do compositor Gonzaguinha e interpretada por Fágner, detendo-se, principalmente neste trecho abaixo:

Um homem também chora
Menina, morena
Também deseja colo
Palavras amenas
Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura
Guerreiros são pessoas
São fortes, são frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito
Precisam de um descanso..."
Diferentemente do final dessa música, dá pra ser feliz, sim. Você é o exemplo vivo disso. Quando se tem Deus em primeiro lugar, mesmo que tenha que matar um leão por dia, vale a pena viver.



Peço licença pra invadir o seu blog, mas, é claro, por uma razão mais do que justa. Não dá pra passar em branco esta data tão especial em que você completa vinte anos de vida, ainda mais quando não podemos ter você por perto agora, e pelo menos, pelos próximos três aniversários. Se nos fosse dada essa oportunidade, certamente muito lhe abraçaríamos demonstrando o quanto você é importante para nós. Sei que é muito difícil para você, que é muito família e querido pelos seus amigos, nesta sua data especial estar distante do nosso convívio e, certamente, devia estar cheio de dúvidas se nos lembraríamos do seu aniversário.
Por você ser imprescindível para todos nós é que tentarei nas limitações das palavras declarar o quanto você "é o cara" e realçar a sua importância para todos os que privam da sua amizade.
Passei o dia de ontem com a melodia e a letra dessa música na minha cabeça, agradecendo a Deus pela garra e determinação que você tem demonstrado nesse país distante, mesmo saudoso da sua gente e longe da sua pátria idolatrada.
Sei que você sofre muito por não estar conosco nessas datas especiais, como, também, sentiu por não estar presente no casamento dos seus primos Digo e Amanda. Naquela ocasião experimentamos um misto de sentimentos: a tristeza pela sua ausência e a alegria pela surpresa da sua participação no vídeo dos primos. Se isso lhe consola, ficou show!
Bem, filho, nas frases destacadas dessa música identifiquei você, o nosso guerreiro, muitas vezes forte e determinado em busca dos seus sonhos e objetivos, mas como qualquer herói, às vezes se sentindo cansado, fragilizado e até mesmo desanimado, se perguntando se tudo isso vale mesmo a pena. E nessas horas é que bate realmente o anseio pelo colo, pelo abraço e pelo aconchego do seu lar. Nós também sofremos com esse vazio sem fim, com essa saudade que dilacera e com a sua ausência nas mínimas coisas do dia-a-dia, tipo a cadeira vazia nas refeições, a sua cama insistentemente arrumada e os jogos do Flamengo na TV menos interessantes. São nessas horas pra você e pra nós que a graça do Pai nos completa e nos faz transbordar, trazendo-nos a convicção da sua boa, perfeita e agradável vontade.
Para terminar, queremos reafirmar que estamos orgulhosos e gratos a Deus por suas muitas vitórias neste ano. Quando você nos informou que mais de onze mil candidatos tentaram ingressar na GSU e somente três mil conseguiram, consideramos você um privilegiado a quem Deus tem dado, segundo as palavras bíblicas, seus favores imerecidos. Parabéns pela superação frente ao fantasma da matemática e pela nota máxima em sua sala na aula de italiano. Louvamos a Deus, também, pelo seu trabalho de voluntariado na igreja com as crianças de zero a três anos. Você sempre curtiu essa galerinha, né mesmo? Lembra quantas vezes você dizia que queria ser pai logo, porque adorava crianças? Que Deus preserve, também, esse seu dom de fazer amigos e que você continue sendo instrumento para continuar levando seus amigos ateus (não gosto desse rótulo) à igreja, mesmo que seja, na visão deles, para assistir a um show maneiro. Não esquenta, a obra é d'Ele.

Termino aqui, filho. Expresso, também, o sentimento de sua mãe e de seus irmãos. Beijos.


"Há pessoas que lutam um dia, essas são boas
Há pessoas que lutam um ano, essas são melhores
Há aquelas que lutam muitos anos, essas são muito boas
Mas há pessoas que lutam a vida toda
Essas são IMPRESCINDÍVEIS!"
Bertoldo Brecht

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Back to the Reality!!!

Novo visual
Victor, Eu, Juan Pablo e Vincent
GSU Football
Go Panthers!

30 mil pessoas
Georgia Dome
Bandinha
Bandinha
Cheerleaders!!!





Fala pessoal,

Vou confessar que senti falta desse blog aqui nesse tempo todo de inatividade e férias. Esse espaço aqui é como um elo entre eu aqui nos EUA e vocês aí no Brasil. Esses dias desde que eu cheguei aqui estão sendo muito corridos, e o tempo está cada vez mais escasso. Por esses motivos, o blog fica difícil de ser atualizado contantemente, mas vou tentar deixar vocês por dentro das novidades que estão acontecendo e a minha rotina na terra do Tio Sam.


Saí de Brasília dia 21 de agosto de noite em um vôo direto rumo à Atlanta. No aeroporto, foi muito legal, e quero aproveitar essa oportunidade para agradecer a todos que estiveram presentes no meu embarque. Fiquei muito feliz de ter essa última imagem de Brasília com muitos amigos ao meu redor me desejando sorte em mais uma etapa da minha vida universitária. Não vou citar todos os nomes aqui, mas todos que estiveram presentes têm o meu profundo afeto. E a todos aqueles que não estiveram no aeroporto, saibam que vocês estão muito presentes em meu coração também.


Então, cheguei às 9 da manhã em Atlanta e já encontrei o Juan Pablo, meu amigo do time de tênis do Equador, na imigração. Fomos de metrô pra faculdade e depois pra casa do Spinks. Infelizmente, eu não pude me mudar pro meu novo apartamento no domingo porque a recepção estava fechada, então tive que esperar até segunda-feira. Depois encontrei o Victor e conheci o Vincent, um francês que chegou no time de tênis agora. Aí aproveitamos o domingo pra ir ao Recreation Center dar uma nadadinha e jogar um ping-pong. Basicamente foi isso que aconteceu no domingo. Dormi na casa do Spinks e já planejei a mudança pro dia seguinte à tarde.


Na segunda-feira já tive minhas primeiras aulas. Esse semestre to pegando cinco matérias: English Composition I, Speech, Matemática, História dos EUA e Italiano. Na segunda, tive História e Speech. Tô tendo aula com o mesmo professor de História do semestre passado, isso pode ser bom. As aulas foram tranqüilas, nenhuma matéria foi passada ainda. Só introdução e talz. À tarde, eu, Victor e Vincent realizamos a nossa mudança. Foi bem cansativa e demorada, muitos pesos a serem carregados, coisas a serem empacotadas e etc...


Mas não tem coisa melhor do que se sentir em casa. O novo apartamento é bem melhor do que o do semestre passado, os quartos são novinhos e o condomínio é bem arrumado. Mas o melhor de tudo é a localização: estou a apenas 2 minutos da cafeteria e bem perto dos outros prédios da faculdade. A qualidade de vida melhorou muito com essa mudança. Na segunda, ainda encontrei com o Chase (técnico) e ele disse que os treinos começariam apenas na próxima semana para proporcionar mais tempo de adaptação às aulas e à mudança.


Na terça, tive aula de English Composition, Matemática e Italiano. Italiano foi bem legal, tô bem animado em aprender um pouco de outra língua, e acho que tenho certa vantagem em relação aos americanos, pois o Italiano lembra um pouco o Português. Mas em compensação, minha aula de Matemática foi horrível. Saí no meio da aula porque não estava entendendo nada. A professora é uma japonesa que fala mais enrolado do que o Seu Creysson e é péssima em didática. E pra piorar, o conteúdo do curso é só função de tudo que é tipo, e eu nunca entendi essa bosta de função em toda minha vida. Saudade do Caco e do Yuri aqui. Depois dessa aula, fui direto falar com a Joana (academic advisor) e pedi pra que ela me mudasse de turma urgentemente porque não tinha a menor condição de continuar na turma daquela japa bizarra. Ela acabou me colocando na sala de um professor que ela disse que era bom.


À tarde o time todo de tênis teve uma reunião de mais de 4 horas. Várias pessoas vieram falar com a gente, tivemos que assinar milhões de papéis de tudo que é tipo. Basicamente, foram faladas nossas obrigações, objetivos, deveres e algumas novidades. A boa notícia é que algumas obras foram feitas no verão e tem vários aspectos do departamento de esportes que estão melhores. Agora temos uma fisioterapeuta (Sammie) e um personal trainner (Davin) exclusivo para o time de tênis. Isso vai ser muito bom. Tem quatro novos jogadores no time: três americanos (Breon, Thomaz e Gabriel) e um francês (Vincent). Eu tô morando com o Victor, Gabriel e o Vincent.


O resto da semana foi se arrastando sem mais novidades. Foi bem corrida, muita papelada pra assinar, muito burocracia, como teste físico, de dopping e etc. O novo professor de Matemática é bem melhor do que a japa, mas o maior problema está entre o livro e a cadeira: EU. Tô com muita dificuldade pra acompanhar a turma, e pareço ser o único com tal dificuldade. O Vincent tá na minha turma e ele tá achando tudo muito fácil. É nessas horas que o CETEB começa a pesar na sua vida, hehehehe. Tem muitas caras nova na faculdade, mais de 3 mil alunos entraram nesse semestre. Esse foi o ano mais concorrido para entrar na Georgia State University (GSU); cerca de 15 mil pessoas tentaram, mas só 3 mil foram aceitas. E essa alta procura se deve muito ao fato da temporada de estréia do futebol americano na GSU. O futebol americano tá tomando conta do clima aqui na facul, tem bandeira pra todo lado e o primeiro jogo já é semana que vem.


Domingo fui à igreja com o Victor. Tinha esquecido o quanto que essa igreja é legal, é muito diferente de tudo, o louvor é muito bom e a mensagem melhor ainda. Usei o final de semana para colocar a leitura das aulas em dia, descansar um pouco e me preparar pra próxima semana que seria mais puxada ainda, pois os treinos e a musculação começariam.


A semana foi bem puxada, as aulas começaram a ser mais exigentes e os treinos voltaram com força total. O tempo livre agora parecia ser uma idéia utópica, pois sempre que sobrava um tempinho tinha que usá-lo para estudar e fazer homeworks. Com os treinos vieram as dores no corpo, como no meu ombro e na minha coxa. Logo, tinha que achar tempo para fazer tratamento na fisioterapia. A Matemática continua um universo desconhecido pra mim, quem sabe um dia eu encontro a fonte da sabedoria dos números. Até agora, esse parece um objetivo bem distante. Parece que os números estão zombando da minha cara. O francês vai ter que me ajudar demais nessa matéria. O Italiano tá bem legal, a melhor aula que eu tô pegando. É muito mais light do que as outras e a professora é muito boa. Speech tá tranqüilo, História cansativo e Inglês tem muito homework, mas a gente vai se virando como pode. Tô treinando bem e meu físico tá melhorando. Mas o que tá mais pegando aqui é o calor absurdo. Eu tô suando só de ir de um prédio pro outro, nem parece aquela Atlanta de janeiro, quando a neve ditava o ritmo das coisas. Mas esse tempo deixa um clima mais leve no ar, um clima de verão.


Quinta feira teve o jogo de futebol americano. Foi muito legal. Fomos de ônibus da faculdade, que a GSU providenciou para todos os estudantes. Os estudantes entravam de graça com a carteirinha da faculdade. O estádio que a gente tá jogando é o Georgia Dome, o mesmo que os Falcons (time da NFL). É simplesmente inacreditável, é melhor do que qualquer estádio profissional no Brasil. Dá show até no Maracanã. Cabem cerca de 75 mil pessoas, todo coberto, tecnológico e muito limpinho. O jogo foi um espetáculo, com direito a cheerleaders, bandinha, fogos e etc... Foi bem estilo americano mesmo. Foram 30 mil pessoas ao jogo. Lembrando que isso é futebol americano universitário e é a primeira temporada da GSU. Os times tradicionais de futebol americano de outras universidades famosas levam cerca de 90 mil pessoas em todos os jogos. É espantoso. Nós ganhamos o jogo e foi uma festa muito grande, a universidade tá muito orgulhosa do nosso time.


A semana terminou bem, deixei muito dever acumular pro final de semana, então terei que correr atrás do prejuízo. No sábado, tentei fazer um moicano no meu cabelo com a máquina do Victor. Ele foi me ajudar, aí ferrou tudo e tive que cortar o cabelo bem curto. Resultado: meu cabelo está quase completamente rapado. Veja a foto acima.


Fui à igreja domingo com o Victor e com o francês (Vincent). Ele ficou impressionado com a igreja, gostou muito e ele nem acredita em Deus. O moleque é muito gente boa, tem muita história engraçada pra contar dele já. De noite pedimos pizza e fomos pro apartamento dos outros moleques do time, que é no mesmo andar que o nosso. Eles compraram uma TV de plasma e tem XBOX. E o melhor, o Thomaz tem Fifa. Ficamos jogando até altas horas. Isso atrapalhou meu plano de estudo, mas o bom é que segunda- feira (amanhã) é feriado, Dia do Trabalho, então tenho tempo de colocar (ou pelo menos tentar colocar) tudo em dia.


Então é isso, pessoal. Essas são as novidades mais importantes. Muita saudade de vcs. Desde que eu cheguei aqui, o meu Mengão não venceu ainda e acho que isso tá afetando diretamente meu rendimento nos estudos. Então temos que dar uma sapecada nos Bambis na quarta-feira para tudo voltar ao normal.


Abraços.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Novidades





Depois de um longo período de inatividade, esse blog será atualizado.
Na última vez que atualizei, minha vida estava muito, mas muito diferente do que está agora.

O motivo dessa mudança toda? Alguns mil Kms de distância.

Pois é querido leitores, estou agora em um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. Meu querido Brasil.

Na verdade, já faz um bom tempo em que estou em solo brasileiro, mais precisamente um mês. E nesse tempo já deu pra matar as saudades de tudo: comidinha brasileira, futebol, mengão, família e amigos.

Não tenho grandes novidades não, tá tudo naquela vidinha mansa e boa de férias.
O que tá tirando meu sono é a copa do mundo 2010. Não vejo a hora dessa copa começar. Quero ver todos os 64 jogos. Sei que é difícil, mas pelo menos uns 55 jogos eu garanto que vejo! Vai ser lindo!


O que aconteceu de realmente significante foi a minha GPA (nota) que saiu no meu primeiro semestre. Deus recompensou meu esforço e minhas horas de estudo e eu acabei o primeiro semestre com uma GPA de 4.1 . O máximo é 4.0, mas eu tive um A+ em história e consegui terminar o semestre com uma boa nota.
Segue abaixo o link da reportagem que saiu sobre mim no site da Georgia State University.


http://www.georgiastatesports.com/ViewArticle.dbml?SPSID=53564&SPID=5661&DB_LANG=C&DB_OEM_ID=12700&atclid=204947730


Ah! E também teve uma reportagem que saiu no Atlanta Journal Constitution, que é o maior jornal de Atlanta. A reportagem fala sobre a copa do mundo e o que ela significa para os estrangeiros (não americanos), já que ela não é muito valorizada nos EUA. Enfim, o acessor de imprensa da minha universidade sabia que eu era louco por futebol e me indicou pro escritor da matéria, que era amigo dele. Assim, ele me enviou um e mail com algumas perguntas e eu respondi, e ele usou essas respostas e outras de pessoas de outros países para fazer a reportagem. Ficou bem legal, vale a pena conferir. As partes que eu apareço estão em negrito pra quem ficar com preguiça de ler a matéria toda.


U.S. fans not as crazed as international foes.
Many countries shut down for the duration of the tournament.
By Steve Hummer / Staff


They were uprooted from some verdant soccer culture and transplanted in the red clay of Georgia, where touchdowns, not corner kicks, grow.
But listen to the voices of various Atlanta-based athletes from around the world as they exult in the coming of another World Cup.

Hear how the passion for soccer and its grand quadrennial celebration has survived the athletes' move to the American South.

And try to understand the depths a sport can reach, even without using its hands.


Soccer "is our origin, our people, our passion and our addiction." --- Lucas Santana, Brazil, Georgia State tennis player.

"[The World Cup] means people aren't going to work the day of games, and they definitely aren't going the day after (because of bone-buckling hangovers). Everything shuts down. It is like having a Super Bowl running every day for a 30-day period." --- Rob King, England, Kennesaw State women's soccer coach.

"It's like war. It is the best feeling ever when we win. All the national feeling comes out in you when your country plays." --- Johanna Rasmussen, Denmark, member of Atlanta Beat women's professional soccer team.

"When the World Cup was in Germany (2006), there was a euphoria. Everyone was really happy and everybody was glad to be German. It was the first time in long years you could actually have a German flag with you, or hang a German flag from your window without everyone acting really weird. The German people are scared of being patriotic." --- Shelley Thompson, Germany, Atlanta Beat.

The World Cup begins Friday at 10 a.m., when host country South Africa plays Mexico. There have been 19 of these soccer spectacles since 1930, but this is the first played in Africa.

"It is huge for South Africa's status. This is our exposure to the world, " said Kyle Scott, a Georgia Tech golfer by way of Johannesburg.

South Africa will hold the planet's gaze for the next month as 32 teams play down to one champion sure to be greeted back home as a world conqueror.

Yes, the United States is one of 32, a fully vested foot soldier in the great soccer conflict. Yet, there is not the widespread World Cup rapture here as in many other competing countries.

Being enveloped by the event, sharing it at a gut level with everyone in sight, that is an aspect the soccer expatriates sorely miss.

The U.S. actually will continue to do business during its World Cup games, unlike the countries they come from.

People will not take to the streets by the thousands or gather to watch on big screens in the public squares. Newspaper and television coverage won't be dominated by dispatches from the veldt.

"You do miss the buzz, because there is a constant one back home at the moment, " King said. "Here, if you bump into a soccer person, you get some of that. But it's not constant like in most of Europe."

A fortunate one, Santana returned last month to Brazil, largely to watch his country's pursuit of a sixth World Cup. No nation has won more, and it may be fairly argued that no nation enjoys the tournament more.

The Super Bowl is fairly large in this hemisphere, but seldom do you hear an American football fan put his passions on display like Santana, in an e-mail message from Brasilia: "The anxiety is higher and the patriotism increases. We feel that we are part of Brazil's team and we have the obligation to push Brazil to victory."

Georgia Tech tennis star Guillermo Gomez finished his NCAA obligations just in time to get back home to Spain, the betting favorite to win its first World Cup.

When Spain won the European Football Championship in 2008, Gomez said, the party was epic. "I can't imagine what it would be after winning the World Cup, " he said, dearly hoping to find out up close and personally.

For those left behind, surrounded by Americans who, at best, consider the World Cup a cute diversion, it will be a matter of doing the best they can to create an intense watching experience.

With a busy schedule this summer, Scott has pretty well counted himself out from following in depth how his country handles its hosting chores. Whoever thought golf could be an inconvenience?

King's family will break off from a Florida vacation pre-dawn on Saturday in order to drive back to Atlanta in time to watch the England-U.S. match with a small group of Anglophiles. He and his young son have their English jerseys --- with the distinctive three lion design --- all cleaned and pressed for the occasion. Attempting to sell a new team to the area, the Beat already has an overloaded plate. That won't keep team members, winless six games deep into the Women's Professional Soccer season, from spending their last bit of emotional capital on the World Cup.

The team is a United Nations in cleats, with a roster comprised of players from seven countries, every one in the World Cup.

They will be scrambling the next month to find countrymen with whom to share the matches. Monica Ocampo already has found a sizable Mexican fan base in Cobb County. But for players like Rasmussen or Ramona Bachman, discovering pockets of Danish or Swiss fans is more of a challenge.

The Beat at least will have each other to beat on. A certain amount of soccer trash talk already has commenced.

After a practice last week, Rebecca Nolin was instigating. "I'm typically English, so I don't want the Germans to win, " she said just loud enough for a certain Teutonic teammate to hear.

Looking back to see who else was in earshot, Nolin added, "I don't want the Swiss or Mexico or Japan --- I don't want any of them to win."

No matter how far he or she may be from home, the committed soccer fanatic will find a way to work up a decent World Cup froth.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lucas, Pernalonga, Ana Luiza, Patolino e eu
Vitão, eu e Scott!
Eu e Vitão.
Atlanta
Hotel Hilton
Baltimore
O time todo em Baltimore!
Baltimore
Baltimore



Fala, galera, que eu tanto amo! Sei que receberei muitas críticas (merecidas). Afinal de contas, estou há mais de 3 semanas sem atualizar esse blog. Não vou me esconder atrás de desculpinhas de tempo, estudos e etc..Hehehe. Eu tive tempo, mas só que me deu uma preguiça generalizada nessas últimas semanas pra escrever no blog. Mas aqui estou eu de novo, com a energia renovada e pronto para contar-lhes um pouco do que está acontecendo com essa minha vidinha americana.

Calma, não vou escrever um texto gigante com todas as coisas acumuladas. Vou tentar lembrar só de algumas coisinhas importantes que aconteceram. Talvez deixe passar algumas coisas, mas como já dizia Leonardo Lessa: "O que não me vier à memória, é porque nem foi tão importante assim". Hehehehe.

Então, pessoal, o último dia que eu relatei aqui foi dia 11 de março. Porém, não vou falar dia por dia porque vai ficar muito longo e também porque eu não me lembro.

As aulas continuam as mesmas (Sociologia, História, CDLP e IEP) e, graças a Deus, minhas notas estão muito boas em todas as disciplinas. Na maioria das matérias, com exceção de Sociologia, que tem mais uns 2 trabalhos pra entregar, só falta a prova final pra acabar, porém é aí que a coisa pega, meu amigo. As provas finais são as que valem mais e as que têm mais conteúdo pra estudar, então já enxergo um horizonte sombrio pra essas últimas semanas de aula. Hehehe. Mas como vocês sabem "Depois da tempestade, vem a bonança". E a bonança vai ser umas merecidas férias de 3 meses e alguns dias nesse meu país maravilhoso, que cada vez eu amo mais. As melhores notícias acadêmicas são um 100 em um trabalho de Sociologia e um 20 de 20 na segunda prova de História. Tô fraco não, meu amigo, Cuquinha tá cada vez mais adaptado às aulas e aos estudos. Hoje em dia já consigo sentar numa cadeira e estudar 5 horas ininterruptas (quando necessário), coisa que jamais conseguiria no ano passado e que o Matheus não consegue até hoje. Hehehe. Além disso, estou conseguindo acordar com menos esforço. Não estou dormindo mais cedo e a média de horas que tô tendo de sono é de 6 a 7 horas por dia, mas já estou mais disposto pra acordar e começar mais um dia. Tudo bem que o índice de vezes que eu consigo acordar pra tomar café antes das aulas ainda é baixo, mas isso a gente releva. Já dizia a Bíblia: "Nem só de pão viverá o homem"; imagina de omelete, então. Hehehehe.

Vamos falar um pouco sobre a minha vida esportiva. Desde aquela viagem para Jacksonville que eu descrevi no último post, vários jogos já aconteceram e o time evoluiu bastante. Conseguimos vitórias importantes. Infelizmente, eu ainda estou jogando à base de remédio, mas o meu dedo já está bem melhor e o tornozelo idem. Nós jogamos mais 5 jogos e vencemos todos. Desses 5, eu só perdi 1, então meu saldo na temporada é excelente. Ganhamos de Lipscomb, Georgia Southern, Drexel, Delaware e James Madison. Esses últimos 3 times da lista acima são nossos rivais da Conferência, então os jogos contra eles eram importantes. No último jogo, que foi contra James Madison, a adrenalina foi lá em cima. Todos acabaram seus jogos e o placar marcava 3x3 e só restava eu em quadra. Resumo: Se eu ganhasse o jogo, o nosso time ganharia o confronto e tudo seria festa, alegria e paz, e se eu perdesse, o time perderia o confronto e só haveria sofrimento, dor e ranger de dentes. Hehehe. Tá bom, tá bom, eu sei que eu exagerei, mas a situação era de muita pressão. Mas graças a Deus, eu consegui ganhar o meu jogo e assegurar a vitória pra Georgia State University; foi muito legal a sensação de fechar um jogo tão importante. Dei até entrevista pro site da faculdade; falei mal pra caramba, mas tá valendo. Nosso próximo compromisso é o mais importante do ano: a Conferência lá em Norfolk, Virginia. Vai ser no dia 15 de abril. Torçam pelos Panthers, ou se vocês prefirirem, Panteras (sei que fica meio gay em português). Hehehe.

Então já falei da minha vida acadêmica e da esportiva, agora vou falar sobre lazer. Uma semana depois da viagem à Jacksonville, a irmã do Lucas Thomaz (meu parceiro de casa), veio visitá-lo. Foi muito legal, ela tem 15 anos, chama-se Ana Luiza e ficou uma semana aqui e só trouxe coisas boas. Chegamos um dia de noite depois das aulas (o primeiro dia dela aqui) e a cozinha tava irreconhecível. Parecia que tava brilhando. Ela tinha lavado toda a louça, organizado as panelas e tudo. Aquela cozinha antes era uma terra sem lei. Pena que a arrumação não durou mais de uma semana depois que ela foi embora. Hehehe. Precisamos de uma mulher aqui no nosso ap. urgente. No último dia dela aqui, a gente foi pro Six Flags que é um parque de diversões que tem aqui em Atlanta. O parque é muito legal, com certeza, o melhor que eu já fui (nunca fui pra Disney). Lá tem 9 montanhas russas, uma mais massa que a outra e várias outras atrações. Foi um dia muito bom, foi o primeiro dia de sol mesmo, aqui em Atlanta, até suei. Hehehe. Me lembrou muito férias, pena que no dia seguinte eu tinha aula =(. A notícia triste do dia foi que eu perdi meu celular em uma das montanhas russas, deixei ele no bolso e deve ter caído em um dos milhões de loops. Mas peguei um cel velho do meu amigo, comprei um chip e já estou de celular de novo. O novo número é (404) 271 0306.

Um belo dia, eu estava insatisfeito com o tamanho do meu cabelo e o Victor também estava insatifeito com o dele. Conclusão: decidimos um cortar o cabelo do outro. Porém, essa experiência não foi muito boa pra mim, porque eu cortei o cabelo dele com perfeição e ele me deixou parecendo um cogumelo. Sério, tava parecendo o Bozo. Assim sendo, insatisfeito com essa situação, resolvi cortar meu próprio cabelo e acabei fazendo um excelente trabalho. Depenei ele todo e no final fiquei até bonitinho. Hehehehhe. Então, a partir de hoje, só eu vou cortar o meu cabelo aqui nos EUA. Sei que essa história é inútil, mas como eu lembrei dela, resolvi compartilhar com meus queridos leitores. =).

Outro fato que merece ser comentado aqui é a minha "aventura" no aeroporto. Eu e o time estávamos embarcando pra Baltimore, onde realizaríamos 3 jogos. Aí, na hora do meu check-in, eu pedi pra mulher colocar um lacre de frágil na minha bolsa. Quando ela me perguntou o por quê, eu disse que havia raquetes na minha mala. Ela fez uma cara muita estranha e perguntou de novo:
-What have in your bag? (o que que tem na sua raqueteira?)
-Just rackets (Só raquetes)
Ela fez uma cara estranha e me perguntou o porque de eu estar levando "racket" e eu disse que precisave delas pra jogar. Ai ela chamou o supervisor e disse:
-He has rackets in his bag. (Ele tem raquetes na mala).
Eu tava meio perdidão, aí o supervisor fez uma cara de espanto e foi falar com meu técnico que estava um pouco afastado de mim. Aí eles conversaram e terminaram a conversa rindo e eu sem entender nada. Depois que eu descobri que a minha pronúncia de "racket" tava errada e eu estava falando como se fosse "rocket", que significa foguete. Conclusão: Eles pensavam que eu iria explodir o avião. Heheheh. Imagina o perigo, falar de foguete em um aeroporto americano. Só eu mesmo. Ainda tive que aguentar a zuação do time todo depois, virei motivo de piada até do Victor que tem um inglês bem pior que o meu. Hehehe. Acontece, né?

Na segunda passada eu recebi a notícia de que teria que ir em um etiquet dinner (jantar de etiqueta), nem sabia direito o que era isso, mas minha presença era obrigatória e com traje social. Peguei a roupa do Lucas Thomaz (fiquei muito estiloso) e fui lá pro jantar. Depois eu fiquei sabendo que esse jantar era pra ensinar etiqueta, como se portar à mesa e ser educado em um jantar importante. Eles disseram que como atletas e representantes da Georgia State University, nós deviamos nos apresentar bem em qualquer lugar para representar a GSU da melhor forma possível. Tinha atleta lá de tudo que era tipo e antes do jantar teve uma palestra (muito chata) sobre todas as regrinhas e norminhas que nós devemos saber em um jantar importante. Aquelas coisas de como usar os 3 garfos, 2 facas e 2 colheres que você tem à sua disposição, os sinais que você tem que saber fazer em um restaurante e várias outras coisas bem inúteis. A noite foi até legal, tirando o fato de que a comida era uma porção irrisória. Fazer o que, né? Conhecimento é conhecimento. Eu lembrei logo da tia Andréia, ela ia se realizar em um jantar desses. Hehehe.

A melhor coisa que aconteceu nos últimos meses aqui foi certamente a visita dos meus queridos pais e do tio Beto e tia Deise. A saudade já tava sufocando demais e essa visita deles, mesmo que só por 1 dia e meio, valeu muito à pena. Eles chegaram aqui no sabado de manhã e eu fui busca-los no aeroporto de Atlanta de metrô. Foi muito bom quando a gente se encontrou, não tem nada melhor que a família, ainda mais se tratando desses pais maravilhosos que eu tenho. Quem pensa que pelo fato de só termos um dia e meio junto nós fizemos pouca coisa está enganado. Alugamos um carro no aeroporto e fomos dar entrada no hotel Hilton. Depois disso, apesar do cansaço da tia Deise e da minha mãe, fomos conhecer o museu da Coca-Cola aqui em Atlanta e o Aquário que é o maior do mundo. O museu da Coca-Cola foi bom, mas o aquário foi muito melhor. Poucas vezes vi uma coisa tão bonita. O lugar é muito mágico e valeu muito à pena conhecer. Depois desse passeio, a tia Deise e a minha mãe estavam exaustas e fomos descansar um pouco no hotel. A tia Deise só pareceu recuperar as energias quando a gente falou em fazer compras. Hehehe. À noite ainda fomos em uma vizinhança brasileira que tem aqui em Atlanta e comemos em uma padaria brasileira que tinha coxinha e tudo. Domingo, depois de ter dormido no meio do meu pai e da minha mãe, relembrando a infância (hehehe), fomos pra igreja que eu tô frequentando aqui em Atlanta. Depois fomos comer numa churrascaria brasileira; de verdade, quase chorei de emoção quando eu vi aquela picanha na minha frente. Pude relembrar o tanto que a comida brasileira é melhor do que a americana. Só lembrei da comidinha da Sandrinha e da vovó Anna. E assim chegou ao fim a visita deles. Foi muito importante pra recuperar as energias, lembrar um pouco dessa minha vida maravilhosa que eu tenho me esperando em Brasília e ganhar um fôlego extra pra essas semanas finais de aula.

Então pessoal, isso foi basicamente o que aconteceu de mais importante nessas últimas três semanas de ausência bloguísticas. Espero que o texto não tenha ficado muito grande e desconfortável de ler. E lembrem-se: daqui a pouco o Cuquinha tá de volta pras suas merecidas férias. A saudade tá batendo muito forte de todos vocês. A todo momento estou lembrando de cada um de vocês e relembrando os momentos memoráveis que passamos juntos. É incrível como eu passei a dar muito mais valor a coisas simples, como amizade, companheirismo, família e etc... Tô com muita saudades dos meus irmãos. Pude perceber aqui o tanto que eles significam na minha vida. Vou encerrar por aqui essa atualização, mas vou deixar com vocês o texto que eu escrevi no começo do semestre aqui mesmo nesse blog sobre saudade. É exatamente assim que eu sinto em relação a cada um de vocês. Saibam que vocês valem muito à pena.

Saudade

Nunca tinha sentido isso antes. E nunca ninguém conseguiu me descrever exatamente como era esse sentimento. É um vazio momentâneo, uma solidão passageira, mas uma falta constante. Confuso, né? Realmente é difícil descrever essa tal de SAUDADE.
Em meus devaneios constatei que saudade não é uma coisa ruim, ao contrário do que outros dizem, mas também não posso dizer que é boa. Resumiria que é uma realização pessoal em saber que valeu à pena. Sei que não estou sendo claro, mas o que eu tô sentindo agora é longe de ser descritível.

Percebi também, que a saudade é a arte de fazer da sua memória sua melhor amiga. E é nela que me conforto todos os dias nos quais o coração aperta, felizmente tenho nela o refúgio precioso que tanto preciso em tempos assim. Pode ser meio contraditório, mas a memória é o veneno e o antídoto. Ela fere, mas também cura. Ela maltrata, mas também alivia. Imagina se eu não tivesse bons momentos guardados na memória; provavelmente não sentiria saudade de nada, afinal de contas, eu só sinto saudade daquilo que me faz falta. Será que valeria à pena? Será que esse aperto no peito vale o preço de uma vida vazia? É claro que não. Como é bom saber que eu tenho muitos motivos pra sentir saudade, como é bom olhar pra trás e saber que nada foi em vão, que tudo de fato aconteceu.

Não é minha intençao descrever aqui o que é saudade, seria muito ousadia minha. O que aqui está escrito são palavras soltas baseadas em sentimentos e sensações. O que posso concluir é que saudade dói muito, mas é uma dor gostosa de se sentir. Então, se você já sentiu saudade, se tá sentindo agora, ou se um dia vier a sentir, saiba que você é um grande sortudo, pois um dia você teve algo ou alguém que valeu à pena!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Interagindo com o americano!!!
Ê, vidinha boa!
Eu e Vitão!!!

Hotel !
Frisbee!
Olha a ginga!
Koinonia! Hehehe
Ê, saudade dessa redonda!
Galera no mar!
Eu, Juan Pablo, Victor, Will, Spinks e Henry.
Vista da varanda!
Praia de Jacksonville!


Atualizei mais rápido para que não fique um texto muito extenso! Mas não se acostumem, é só um presentinho de Spring Break!!!

Segunda, 8 de março

Hoje começou o Spring Break (feriadão de 1 semana), e o nosso time vai pra Jacksonville, Flórida, amanhã (terça). Vamos jogar contra duas universidades e aproveitar um pouco pra curtir o tempo livre em uma cidade mais quente. Jacksonville parece ser bem legal, cidade de praia, turística, tem tudo pra ser uma boa viagem.

Hoje acordei às 9 horas porque o time tinha treino às 10 e 30. Comi o resto de sucrilhos que eu tinha e fui pro treino. Eu não treinei (já estava programado), mas fui lá ficar com o time pra não parecer que eu não tô nem aí. Fiquei na internet de bobeira esperando o treino dos moleques. Meu tornozelo acordou melhor, mas ainda tá inchado e o meu dedão da mão tá a mesma coisa. Então, o treinador fez uma programação pra mim na qual eu sou liberado de quase todos os treinos, mas não dos jogos. Isso me daria tempo de descansar e não prejudicaria o time. O problema é que eu preciso estar treinado para jogar bem , mas também não posso forçar minha lesão nos treinos. Só consigo jogar com remédio pra dor e não faz sentido tomar remédio pra treinar. Não sei como vai funcionar isso, mas tô me achando parecido com o Adriano, só treino quando quero, hehehe. Não sei se essa é a melhor opção, mas o técnico não quer me liberar dos jogos de jeito nenhum e eu não posso agravar muito minha lesão, então por enquanto vamos empurrar isso com a barriga.

Depois do treino, eu e Victor almoçamos no Burger King e fomos pro Bank of America porque ele precisava abrir a conta dele e eu precisava pegar meu cartão de débito.

Depois disso fomos pra casa e literalmente não fizemos nada a não ser morgar na internet, e arrumarmos a mala pra viagem de amanhã. Pra não ser injusto, tenho que destacar que conversei com o Yale pelo Skype, o menino tá parecendo um etezinho com aquele cabelo raspado, mas foi bom conversar com você, Yale. Hehehe. Falei também com o Digão safado e o Gutinha fogoso, no MSN. Foi muito divertido, senti saudade desse moleques. Gutinha mais engraçado que nunca. Falei também com o Teu e assisti milhares de vídeos, ouvi milhares de músicas, vi milhares de fotos no Orkut. Resumindo: que dia produtivo eu tive, viu? Hehehe.


Terça, 9 de março

Quando acordei hoje, só tive tempo de tomar um banho e terminar de arrumar as minhas malas porque partiríamos rumo à Jacksonville, Flórida às 10 horas da manhã. Cheguei à van 10 minutos atrasado e todos já esperavam por mim. Fiquei com vergonha, hehehe.

Foram 6 horas de viagem até Jacksonville, não foi nem um pouco confortável, mas consegui dormir um pouco e tinha meu Ipod pra me distrair. Assisti a um filme no meu laptop também: "O menino do pijama listrado". Juro que esse filme me deixou muito mal, até triste. É espantoso ver a maldade daquele regime nazista, e é pior ainda saber que tudo o que se passa nesse filme e até mais, de fato aconteceu. E ainda por cima, tive que aturar o Victor, que é o moleque com mais energia que eu já conheci, tentando traduzir e ensinar a música " Toda vez que eu chego em casa, a barata da vizinha tá na minha cama". Hehehehe. Foi definitivamente uma das cenas mais bizarras de todas.

Só consegui me animar quando cheguei no hotel. E que hotel! (fotos acima). Na beira da praia, piscina, jacuzzi e uma vista sensacional. Lembrei tanto de Guarajuba! Que saudade da praia. Nem deu pra aproveitar a praia hoje porque tivemos que sair pra treinar e voltamos tarde. Jantamos num restaurante muito bom de frutos do mar, pedi um fettucine com camarão, peixe e ostra num molho apimentado muito gostoso (tudo de graça).

Depois fiquei de boa na net, falei com meus pais pelo Skype e nada mais. Amanhã temos jogo às 10 da manhã e às 7 e 15 tem que tá todo mundo no café da manhã. Meu dedão e meu tornozelo ainda me incomodam. Vamos ver como estarão amanhã.


Quarta, 10 de março

Acordei às 6:40 e às 7:20 tava no café da manhã. Depois partimos rumo à Jacksonville University pra jogar exatamente contra Jacksonville University, hehehe.

O técnico comprou o remédio pra aliviar a dor e me deu. Tomei os mesmos 5 comprimidos da última vez e enfaixei meu tornozelo pra dar mais firmeza e evitar danos maiores, e a mão pra aliviar o impacto com a raquete.

Ganhamos o ponto de duplas. Eu ganhei meu jogo jogando com o Spinks como parceiro por 8x4. Depois ganhei minha simples também, por 6x4 e 6x1. Não joguei bem, mas fui eficiente pra ganhar. O cara que eu joguei era brasileiro também, moleque gente boa. Meu dedão, por efeito do remédio não me incomodou, já meu tornozelo me limitou em alguns movimentos, mas nada preocupante. O nosso time acabou vencendo o confronto por 5x2. Agora estamos com 8 vitórias e 5 derrotas. Já eu estou com 8 vitórias e 3 derrotas na temporada.

Depois de lá, almoçamos e voltamos pro hotel pra curtir o resto do dia, isso era por volta das 2 e 30 da tarde. Foi um dia muito divertido. Todo mundo foi pra praia, mas o problema era que os americanos só queriam jogar Frisbee; coisa mais chata ficar jogando o frisbee um pro outro. Enquanto isso eu e Victor estávamos com a bola de futebol, os golzinhos arrumados (com chinelo) e chamando a galera pra jogar aquele futezinho. Imagina a vontade que eu tava de jogar bola, fiquei correndo com a bola dominada driblando jogadores invisíveis na areia só pra matar a saudade, hehehe. Até que finalmente conseguimos convencer os moleques a virem jogar bola. Separamos o time: Eu de um lado, Victor do outro; Juan Pablo (equatoriano) de um lado, Henry (francês) do outro; e Spinks (americano) de um lado e Will (americano) do outro. No final os times ficaram assim: eu, Henry e Will contra Victor, Juan Pablo e Spinks.
Foi muito divertido, os americanos são muito desengonçados, é até engraçado, mas deu pra dar uma suadinha e matar a saudade da bola. Percebi que ainda estou em forma e que futebol não se aprende na escola, nasce-se com o dom !!! Hehehehe.

Depois fomos todos pro mar, com exceção do Victor, que é uma bichinha, e tava com medo de ficar doente. A água estava muitoooooo gelada. É a mesma sensação de entrar numa banheira de gelo, mas depois se acostuma. Foi bom tomar um banho de mar pra dar aquela boa energizada. Em seguida, fomos todos pra jacuzzi do hotel, que estava simplesmente sensacional. Parecia Caldas Novas, tava muito quente e ainda tinha hidromassagem. Ficamos lá por uma hora e depois cada um foi pro seu quarto pra se arrumar pra jantar.

A má notícia foi que o técnico marcou o jantar na mesma hora do jogo do Mengão na Libertadores. Levei meu laptop, mas no restaurante que a gente tava não tinha wireless, então fiquei acompanhando o placar pelo Blackberry do Juan Pablo. Uma bosta ficar sem ver o jogo viu; consegui ver só os 10 minutos finais quando chegamos ao hotel; ainda peguei o gol do Rodrigo Alvim. Excelente vitória e 100% na Libertadores.

O restaurante que a gente comeu era muito bom, pedi uma costela muito boa, só o feijão que era meio estranho, um pouco doce, sei lá. Saudades do feijão preto da vovó Anna. Mas foi tudo muito bom. A melhor coisa aqui nos EUA é o refil, em todo lugar que você vai a bebida é refil, isso faz toda a diferença.

Amanhã temos jogo às 2 horas, mas tem uma forte possibilidade de chuva, então o horário está meio em aberto. Vamos esperar pra ver o que acontece.


Quinta, 11 de março

Como esperado, a chuva caiu bem cedo em Jacksonville e logo recebi um telefonema do técnico avisando que o confronto havia sido cancelado e que às 10:30 da manhã estaríamos voltando pra Atlanta.

A viagem foi longa, porém tranquila. Aproveitei o tempo pra assistir 3 episódios da quarta temporada de Prison Break. Tá muito bom. Depois paramos pra almoçar no Chick-Fill-A, que é um lugar que vende uns sanduíches de frango muito bons e seguimos sem mais problemas até Atlanta.

Cheguei em casa por volta das 5 horas da tarde. Aproveitei pra falar com meus pais pelo Skype e contar as novidades. Conversei também com o Luiz, a Cíntia e o Yuri lá de Vila Velha, foi muito legal.

Obs: As fotos da viagem estão disponíveis acima! Abraços.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Buckhead church (louvor)
Buckhead Church vista de fora
Acidente aqui na rua do noss ap.
Fotinha que a July tirou na Europa. Te amo July!!!
Essa foto me deixou emocionado, que saudade eu sinto disso aí!!!


Desculpem-me a demora, deixei acumular muita coisa e o blog foi prejudicado por causa disso, vou tentar atualizar mais frequentemente. Fiz um compacto dessas duas últimas semanas. Abraços.

Finalmente uma semaninha relax.

Segunda, 22 de fevereiro

Tive minhas aulas de História e de IEP, nada de novo, almocei e fiquei a tarde inteira no Learning Lab. Hoje era nosso day off de treino, então aproveitei pra matar as horas no Lab. Diferentemente das outras semanas, essa não vai ser muito puxada, não tenho nenhum trabalho e nehuma prova pra entregar. Por isso tive uma tarde no computador vendo Globo, Orkut, Hotmail e falando com meus amigos no MSN. Típica tarde de Matheus, hehehehe. Sei que as más línguas vão dizer: "Agora é hora de você agilizar seus trabalhos pra não ficar sobrecarregado depois", mas eu realmente precisava de uma tarde completamente " toa-toa".

Recebi uma notícia muito ruim: tenho exame anti-dopping amanhã às 6 da manhã. Isso vai ferrar com meu sono.

Terça, 23 de fevereiro

Às 5 e 30 da manhã já tava de pé pra ir pro exame anti-dopping. Quer dizer, meu corpo tava lá , mas minha cabeça ainda estava na minha cama e no meu travesseiro. O exame consistia em urinar em um copinho, só isso. Mas mesmo assim os caras marcam essa bosta pras 6 da manhã. Se teve um lado bom nisso foi que eu pude tomar café depois do exame. Agora que eu já estava acordado, não custava nada ir tomar um bom café (omelete) na cafeteria. Fazia mais de uma semana que eu não tomava café. Sempre preferia dormir 30 minutos a mais, hehehe. Mas hoje eu pude voltar a sentir o gosto daquele omelete delicioso. Vou me programar pra voltar a tomar café.

Depois fui direto pra minha aula de Sociologia e CDLP. Resultado: dormi na aula de Sociologia inteira. Tava copiando o quadro e simplesmente apaguei em cima do meu caderno. Primeira vez que acontece isso, mas paciência, né? Todo mundo tá sujeito a isso! Hehehe.

Saindo de lá fui pro Locker Room e tirei uma cochilada de 2 horas no sofázinho, acabei perdendo a hora do almoço e fui pro treino sem almoçar. No treino, minha mão tava bem ruim, nem consegui bater forehand hoje, fiz um treino só de backhand (doía menos); fiquei bem preocupado porque sábado temos um jogo bem importante e parece que a minha mão não vai melhorar até lá. Hoje voltamos a fazer condicionamento físico pesado, muita corrida e escadaria...

Fui pra fisioterapia, fiz meu tratamento com ultra-som e gelo, jantei, tive tutoria e fui pro ap. ficar de bobeira.

Quarta, 24 de fevereiro

Tive minha aula de História e tive uma excelente notícia: tirei 9 de 10 no meu trabalho de História, fiquei feliz demais com essa nota, ralei muito pra entregar esse trabalho a tempo. Tive depois IEP e fui pra fisioterapia me tratar. Quando cheguei lá, tinha uns 6 fisioterapeutas conversando sobre o meu problema, foi engraçado, quando eu cheguei lá, eles viraram pra mim e falaram:
-Só falar nele que ele aparece!
Eles me disseram que marcaram uma consulta com um médico ortopedista pra amanhã porque estavam preocupados com o meu problema na mão. Disseram também que estavam com medo de ser alguma coisa no osso e era melhor ver isso logo. Fiquei preocupado, mas ir ao médico era realmente a melhor coisa a fazer.

Depois de lá, aproveitei um tempinho que eu tinha e fui lá no Bank of America pra abrir minha conta de estudante no banco, é sempre bom ter um lugar seguro pra guardar o dinheiro. Fui lá, enfrentei fila e quando fiquei cara a cara com o gerente pra abrir minha conta, me senti muito independente. Já tenho tudo, menos o dinheiro, hehehe.

Hoje o treino foi bem ruim, minha mão tava bem sensível em relação à dor e o técnico preferiu me tirar do treino e esperar o veredito do médico amanhã, então fiquei só assistindo o treino do pessoal, só voltei na hora do condicionamento físico. =(

À noite já tinha me programado pra acompanhar a estréia do Mengão na Libertadores, ia assistir na biblioteca porque a conexão lá é boa e o Learning Lab ia fechar mais cedo hoje. Joguinho muito tenso, estréia é sempre complicada, e pra piorar, o nosso maior ladrão de bolas é expulso com 2 minutos de jogo. Uma derrota na estréia seria uma catástrofe. Mas o time respondeu bem, jogou com muita raça, colocou o coração na ponta da chuteira e conseguiu uma bela vitória por 2x0. Não foi um jogo brilhante, mas o brilhantismo estava todo no pé do Léo Moura. Que partida que ele fez!

Quinta, 25 de fevereiro

Aulinha de Sociologia e depois de CDLP. O destaque positivo foi a minha nota no trabalho de Sociologia: tirei 97. Modéstia à parte, eu mereci essa nota, meu trabalho tinha ficado muito bom e ainda por cima passei muito tempo fazendo ele. Essa nota me dá uma tranquilidade maior.

Depois tive a minha consulta com a médica ortopedista. Ela falava muito rápido e eu não entendia quase nada, só entendia os gestos, hehehe. Ainda bem que foi uma fisioterapeuta da GSU comigo. A boa notícia é que não é nada com o osso. A má notícia é que foi detectada mesmo a tendinite e o local já estava muito sensível e inflamado, por isso teria que parar de treinar e jogar pelos próximos 5 dias, no mínimo. Infelizmente, isso inclui o nosso jogo contra a Georgia Tech, um dos mais importantes do ano porque se trata de uma rival de Atlanta e uma das 30 melhores do país, Seria um grande teste, mas infelizmente não poderei jogar. Coloquei uma tala pra imobilizar o dedão e o tratamento é fisioterapia intensiva todo dia.

Chegando à universidade, a médica deu a notícia pro técnico e ele não ficou nem um pouco feliz. Cheguei até a pedir desculpa, mas ele disse pra eu não me preocupar porque a lesão não era culpa minha.

De qualquer jeito fui pro treino porque ainda dava pra fazer condicionamento físico. Ficava esperando todo mundo terminar de treinar pra depois entrar na parte do condicionamento. Muito tedioso. Pelo menos dava pra dar uma dormidinha.

Sexta, 26 de fevereiro

Tive a aulinha de História (a prova é na semana que vem) e depois IEP que tá ficando cada vez mais chata. Tô perdendo a paciência pra essa matéria. Muito dever de casa.

Fiz meu tratamento na fisioterapia à base de ultra-som, gelo, parafina e etc. Aqui é impressionante a atenção que eles dão pra você na fisioterapia. Tem todo o cronograma do seu tratamento, a evolução e talz. Eles fazem o possível pra que você volte à ativa o mais rápido possível.

À tarde fui pro treino, e fiquei vendo o jogo do tênis feminino da faculdade. Elas ganharam. Aí fiz meu condicionamento físico e fui pra casa relaxar, usar a internet e aproveitar o último dia dessa semana "light".

Sábado, 27 de fevereiro

Dormi até tarde e fui com o time almoçar e se preparar pro jogo contra a Georgia Tech. O jogo foi na Georgia Tech e a estrutura deles é sensacional; o campus é muito bonito e as instalações são de primeiro mundo. Tá explicado porque eles são top em quase todos os esportes. Fiquei com muita vontade de jogar, mas infelizmente meu dedão ainda estava ruim.

Perdemos o ponto de duplas disputado e depois perdemos as 6 simples. Acabamos tomando 7x0. Mas o placar não diz o que foi o confronto. Tudo bem que eles mereciam ganhar, mas podia ser mais equilibrado. O Victor perdeu no tie break do terceiro set, o Jackson perdeu no terceiro set também e o Calvin teve que abandonar o jogo quando ganhava de 3x1 no primeiro set porque ele acabou pisando errado e estirou o tendão do joelho, deve ficar fora por um tempo. Obviamente, o técnico não gostou nada do resultado, mas pediu para que levantássemos a cabeça e pensasse no próximo jogo.

Depois ele me chamou individualmente e disse: "Se recupera logo que nós precisamos de você no próximo jogo". Pressão hein, vamos ver se acelero a recuperação e consigo jogar no próximo sábado contra Winthrop University.

À noite, a gente saiu pra uma festa na casa do time de um moleque do futebol, mas a festa tava ruim e a gente voltou rápido pra casa e ficamos nisso mesmo.

Domingo, 28 de fevereiro

Acordei tarde mais uma vez e fiquei morgando no ap. vendo milhões de coisas na internet. Almoçamos no Mc, fomos pro Lab matar umas horinhas, e só. Nada demais aconteceu nesse domingo, foi o último dia de descanso antes da semana pesada que está por vir.

Segunda, 1 de março

Mais uma semaninha começando, e essa promete ser bem corrida. Tenho duas provas: de Sociologia e de História (essa última vale 20% da nota final). Tive minha aula de História e depois IEP, nada demais.

Depois fiz meu tratamento na fisioterapia; meu dedão tá melhorando, o técnico quer que eu volte a treinar amanhã, mas não sei se vai dar. Tô fazendo de 2 a 3 tratamentos por dia e ainda tô pondo gelo em casa. À tarde teve treino do pessoal e enquanto isso eu fui pra pista de corrida pra ficar fazendo condicionamento físico. Acho que preferia estar treinando, viu? Aí aproveitei o tempo livre pra ler um pouco de História. Fiz o seguinte planejamento: vou estudar hoje (segunda) pra História, terça e quarta pra Sociologia, faço a prova de Sociologia na quinta de manhã, estudo na quinta pra História e, finalmente, faço minha prova de História na sexta de manhã. Depois é só relaxar e curtir o Spring Break (feriado de uma semana toda, que é a semana que vem). Lembrei desse versículo: "Depois da tempestade, vem a bonança". Então vamos ralar bem essa semana, tirar boas notas e depois curtir o Spring Break.

À noite fiz minha horas no Lab, já estudando pra História e voltei pra casa pra estudar mais. O ruim foi que o estudo não rendeu: lia, lia e não entrava nada na minha cabeça. E pra piorar, ficava pescando toda hora. O gene da Kátia tá começando a aflorar em mim. Motivo de preocupação.

Terça, 2 de março

Tive aulinha de Sociologia de manhã, teve uma pequena revisão pra prova nos 30 minutos finais de aula. Depois a aulinha de CDLP foi tranquila. Tive minha reunião com a minha tutora e depois academia.

De repente começa a nevar na faculdade e o treino é cancelado. Fiquei feliz porque ganhei um dia a mais de descanso pro meu dedão recuperar melhor. Me programei pra passar a tarde no Learnig Lab estudando e de quebra já garantir umas 4 horas. Mas aí a neve piorou e a universidade fechou às 3 da tarde por causa do tempo. Eu fiquei tão indignado, mas tão indignado que vocês não fazem idéia. Tive que ir pra cafeteria, que era o único lugar que estava aberto e fiquei a tarde toda estudando e comendo de vez em quando. Pra não ser mentiroso, confesso que parei um pouco o estudo pra ver um pouco do jogo Brasil e Irlanda, porque ninguém é de ferro. Gostei do jogo, a seleção tá bem, mas tenho que dizer: "Dunga, leva o Ronaldinho Gaúcho, por favor!"

Voltei pra casa e estudei mais um pouco pra Sociologia. Li e estudei 30 páginas do livro hoje e planejei ler e estudar as outras 30 páginas restantes amanhã. Recebi um e-mail de uma colega da aula de História dizendo que ela tá marcando um grupo de estudo pra estudar pra prova de sexta. Como eu já disse anteriormente, essa prova vai ser importantíssima porque vale 20% da nota final, então o grupo de estudo seria ideal pra estudar e tirar dúvidas. O problema é que o grupo se reuniria amanhã (quarta), de 7 e 30 da manhã às 9, e sexta-feira antes da prova no mesmo horário, e eu estava indo dormir hoje perto de 2 da manhã estudando pra Sociologia; imagine como seria difícil acordar às 6 e 30 pra ir pra um grupo de estudos...

Quarta, 3 de março

...Mas eu consegui, hehehe. Claro que foi aquela batalha intensa pra sair da cama, tive que tomar um banho pra acordar, mas às 7 horas tava saindo de casa. Ainda consegui passar na cafeteria e comer um omelete antes de ir pra biblioteca. Cheguei 10 minutinhos atrasado. Quando cheguei na sala percebi que só havia 4 meninas lá, com certeza os outros não tiveram disposição pra acordar tão cedo. Então ficamos eu e as meninas, hehehe. No começo tava difícil de entender o que elas tavam falando, elas falavam muito rápido e ao mesmo tempo, e por um momento pensei: "O que que eu estou fazendo aqui?", mas depois uma virou pra mim e perguntou: "Por que você está tão calado?", aí eu respondi: " É que eu não tô entendendo direito a matéria, nem o que vocês estão falando." Depois disso elas começaram a falar mais devagar e a serem mais explicativas, e o estudo começou a render pra mim. Foi um bom começo. Depois, uma disse que ia me mandar por e-mail um resumo de tudo que eu precisava saber pra prova, isso pode ser útil.

Saindo de lá, fui pra aula de História e depois de IEP. Em seguida, almocei e fui pra fisioterapia. A Kristie (uma das fisioterapeutas) tinha pedido pra eu passar lá antes do treino pra fazer um aquecimento na mão e colocar uma bandagem especial pra proteger um pouco mais a mão do impacto da raquete com a bolinha.

O treino não foi tão bom, percebi que minha mão não estava 100% curada e ainda me incomodava em vários movimentos. No final do treino ela estava doendo de forma considerável. Depois do treino, voltei pra fisioterapia pra mais tratamento e avisei que tinha sentido dor pra treinar e eles disseram que já estavam esperando por isso e que era pra continuar o tratamento.

À noite foi estudo atrás de estudo. Li o que faltava de Sociologia e depois fiquei revisando e estudando todo o conteúdo da prova. Só fui dormir às 2 e 30 da manhã, quando meu corpo e mente não aguentavam mais. Tomara que esse esforço seja recompensado. =)

Quinta, 4 de março

Acordei às 6 e 30, tomei meu banho pra despertar e fui tomar café da manhã. A fila do omelete tava grande porque o pessoal do futebol americano tinha acabdo de chegar do treino, então tive que comer outra coisa lá. Acreditem se quiserem, mas o pessoal do futebol americano treina às 5 e 30 da manhã. Parabéns pra eles, são heróis, hehehehe.

A prova foi bem difícil: 50 questões de múltipla escolha. Eu estava bem preparado, mas cairam muitos dados estatísticos que eu não me lembrava muito, tipo: "qual o índice de pobreza entre os afro-americanos nos EUA? 3%, 9%, 15% ou 20%?" Sei lá né, tive que ir no chutômetro. Não acredito que fui mal na prova, mas não vai ser uma nota tão boa.

Depois tive aula de CDLP e tutoria. Foi bom que minha tutora estudou um pouco comigo pra minha prova de História amanhã. Tem muita matéria pra estudar pra essa prova, hoje será uma longaaaaa noite de estudos.
Fiz minha sessão de fisio e fui pro treino. Mais uma vez senti a mão e comecei a ficar preocupado. Tenho jogo no sábado e o técnico conta muito comigo pra esse jogo. Ainda não sei o que vou fazer.
À noite foi só estudo. A boa notícia foi que recebi o resumão que minha colega do grupo de estudo disse que me enviaria. Esse resumo me facilitou muito a vida, me poupou muito tempo e direcionou mais meu estudo pras coisas importantes. Fiquei mais de 6 horas estudando naquela noite, fiz o resumo do resumo com as minhas palavras e fiquei memorizando datas, nomes e fatos. Essa prova é muito difícil porque não é múltipla escolha. O professor dá os tópicos e você tem que falar sobre eles basicamente usando: "quem, quando, onde, o que, e por que é historicamente significante". É uma droga essa prova. Fiquei decorando tudo até às 3 da manhã e amanhã tenho que acordar às 6 e 30 pra conseguir chegar na hora no meu grupinho de estudo antes da prova. O que um homem em desepero não faz, hein?

Sexta, 5 de março

O grande dia chegou. Acordei às 6 e 30, comi meu omelete e fui pro grupo de estudos. Hoje apareceram mais 3 pessoas e ficamos estudando tópico por tópico e fazendo as últimas memorizações pra prova. Eu estava me sentindo extremamente preparado pra essa prova. Saberia dizer quem, onde, quando, o que, e por que é historicamente significante, de todos os tópicos que o professor nos mandou estudar. Tava muito animado pra prova.

Infelizmente, nem tudo correu como o esperado. Eu acabei me atrapalhando com o tempo. A prova era de 50 minutos, e eu não consegui fazer tudo em 50 minutos. Fiz a grande parte da prova, mas faltaram algumas coisas. O meu maior problema foi que eu sabia tanto sobre os tópicos que acabava escrevendo muitos detalhes e isso me fez perder tempo pros tópicos finais. Mesmo assim, fiz uma boa prova, mas fiquei frustrado porque sei que poderia ter ido melhor. Fica o consolo de que estudei muito e fiz meu melhor. Depois da prova, mandei um e-mail pro professor de História explicando a situação, falando que eu demoro um pouco mais pra escrever do que os outros, por ser estrangeiro e talz. Ele me respondeu dizendo que aceita meu argumento e vai considerar isso na hora da correção da minha prova. Fiquei mais animado depois disso. Quando ele vir que eu sabia muitos detalhes, ele vai perceber que eu estudei muito pra prova. Tomara!!! Torçam aí!

Depois tive IEP, vamos ter um trabalho que você tem que entrevistar alguém e isso vai dar muito trabalho, não quero nem pensar.

O treino foi um desastre hoje, nem conseguia mais bater com direita, cada vez mais que eu treino, mais minha mão vai piorando. Não sei o que eu vou fazer amanhã, eu tenho que jogar, mas as minhas condições vão ser precárias.

Voltei pra minha fisioterapia, eles disseram que o que eles podem fazer por mim é aquecer a mão antes do jogo e me dar um remédio que iria mascarar a dor. Vamos ver se vai adiantar.

À noite eu fiquei mais de bobeira, fazendo gelo em casa, mexendo no pc e etc, mas o que me deixou muito feliz foi que eu falei com a Bruna no Skype. =) Foi tão legal, ficamos mais de 50 minutos pondo a conversa em dia, contando as novidades, os segredos, hehehe; ainda falei com o tio Adinor, com a tia Déia, com o Digo e a Amanda; pude ver como ficou a reforma do ap. deles e etc. Enfim, foi muito legal e eu fiquei muito feliz de poder rever esse povo todo. Bruninha, amo você viu, e todos os Bedritchuks!!!

Sábado, 6 de março

Dia do grande jogo, acordei com a minha mão ruim do mesmo jeito. Não sei porque, mas tava esperando um milagre no qual minha mão acordaria curada, hehehe. Não aconteceu. Fui à fisioterapia antes do jogo e fiz uns trabalhos lá de aquecimento e tomei incríveis 5 tabletes de um remédio que alivia a dor uma hora antes do jogo, era minha última esperança.

Incrívelmente, na hora do jogo não senti nada na mão, podia bater normalmente que não sentia nada. Sabia que era efeito do remédio e que eu não estava curado, mas fiquei feliz de poder competir em boas condições. Nosso time perdeu o ponto de duplas, eu perdi com o Spinks por 8x6; depois entraram as 6 simples nas quadras.

Nosso time tinha que ganhar 4 dos 6 pontos em disputa pra vencer o confronto. Difícil, mas nada impossível, o time deles era bom, mas ganhável. Comecei o jogo mal, jogando de forma muito defensiva e o cara comecou a controlar o jogo, batia forte dos dois lados e tava dificultando muito pra mim. Logo já estava perdendo o primeiro set por 5x2. Aí comecei a jogar melhor, agredir mais e o cara comecou a errar também e fui buscando game por game até conseguir virar e fechar o set por 7x5. Depois disso, ganhei muita confiança e comecei bem o segundo set abrindo 4x2. Aí foi que o jogo mudou: no primeiro ponto do game, eu fui buscar uma bola no meu contrapé, e quando arranquei, meu tornozelo ficou no chão. Caí na mesma hora no chão sentindo muita dor, tinha torcido o tornozelo. O fisioterapeuta veio na mesma hora e comecou a analisar a situação. Nos 2 primeiros minutos, nem conseguia mexer o tornozelo, mas depois foi ficando um pouco melhor. Ele tirou meu tênis e colocou uma espécie de faixa no meu tornozelo, muito apertada, nem conseguia sentir meu tornozelo, mas pelo menos daria pra tentar voltar pro jogo, afinal só faltavam dois games pra fechar o jogo. Acabei voltando pro jogo, mas logo percebi que seria difícil, meu tornozelo enfaixado estava sem mobilidade e o cara comecou a pôr a bola na quadra e me fazer correr. Logo perdi 3 games seguidos e fiquei atrás no placar por 5x4. Aí fui sacar, e o cara abriu 15x40 e teve duas chances de fechar o set (set point). Inexplicavelmente, acertei duas bolas mágicas e voltei pro game, fechando depois e empatando em 5x5. Nesse momento percebi que teria que ser agressivo pra poder ter chance de ganhar, teria que ir pro risco e evitar as longas trocas de bola. Foi isso que eu fiz, e em dois games disputadíssimos consegui fechar o set em 7x5. Foi muito boa essa vitória, o técnico ficou muito feliz comigo, disse que estava muito orgulhoso e ainda por cima, eu coloquei a Georgia State de volta na briga pelo confronto. Assim que acabou meu jogo, o confronto ficou 3x2 para a Winthrop University e dois jogos ainda estavam em quadra no terceiro set. Então se ganhássemos os dois, ganharíamos o confronto. Mas, infelizmente, o Juan Pablo perdeu de 6x4 no terceiro set e o confronto terminou 4x3 pra eles (o Victor até ganhou o jogo dele, mas não adiantou).

Fiquei triste pela derrota do time, mas feliz pela minha vitória, que foi heróica. Depois do jogo, quando a adrenalina começou a baixar e o meu corpo esfriar, percebi que meu tornozelo estava realmente ruim, ele ficou inchado e eu tinha dificuldade pra pisar, e pra piorar, meu dedão tinha voltado a doer mais forte que antes, o efeito do remédio estava passando. O consolo foi a minha vitória, ela foi essencial pro técnico perceber que eu não estou fazendo corpo mole, fingindo as lesões. Estava com medo que ele pensasse isso.

Depois voltei pra casa, tomei um banho relaxante, fiz um gelo e fui pro ap. do Spinks. Ele mora no mesmo prédio que a gente, dois andares acima do nosso ap. e nos convidou (eu e Victor) para jantar com ele porque ele tinha feito comida. Foi muito legal, ele é muito gente boa e fez um macarrão muito bom pra gente; ficamos lá vendo um filme, mexendo na net e ainda falei com meus pais pelo Skype. A tia Adriana e o tio Márcio estavam lá na minha casa e pude conversar com eles também. Foi uma noite bem agradável.

Programei-me para ir em uma igreja amanhã. Havia mandado um scrap pro Fernando Albernaz, pedindo que ele me indicasse uma igreja aqui em Atlanta, e ele me indicou uma, e eu entrei no site e achei bem legal. Acho que vou lá visitar amanhã. O nome da igreja é Northpoint Community, e é enorme. Eu acho que vou na filial (Buckhead Church) porque parece ser tão legal quanto e é mais perto e mais fácil de ir de metrô.

Obs: Esqueci de falar que teve um acidente bem forte aqui na nossa rua hoje, veio polícia, ambulância e tudo. O cara bateu no poste, capotou o carro e fez um estrago por aqui. A foto está acima.

Domingo, 7 de março

"Hoje é domingo, vou me aprontar e ao meu vizinho vou convidar..." não lembro o resto da música, mas acordei lembrando dela. Era a música que minha mãe cantava pra mim quando ela me acordava aos domingos de manhã pra ir pra EBD, hehehe. Que saudade ser despertado pela minha mãe, com carinho, café na cama e etc. O meu despertador aqui é muito bruto. Quando dá a hora, ele começa a gritar: " Time to wake up, time to wake up, time to wake up, time to wake up". É muito irritante, vocês não fazem idéia. Ainda quebro ele um dia, hehehe. Infelizmente, acordei com o meu pé bem inchado e meu dedão doendo.

Hoje foi um dia tranquilo, eu e Victor acordamos tarde, ficamos de bobeira na net, vimos vídeos e etc. Aí lá pras 2 horas, decidimos cortar nosso cabelo; meu cabelo tava muito bizarro, muito grande, volumoso e já tava me irritando. O Victor comprou uma máquina de cabelo, e ele mesmo cortou o meu cabelo, com a condição que eu cortasse o dele depois. Foi muito engraçado, o meu cabelo ficou até bom, ele cortou bem, e eu fiz o meu melhor com o cabelo dele, mas ficou bom também. Sei que as más línguas vão dizer que esse foi um programa um tanto quanto gay, mas nós não confiamos nos cabeleireiros daqui. Ontem, o Spinks apareceu com um corte de cabelo horrível, então a gente preferiu fazer um serviço caseiro e de graça, hehehe.

Depois disso, fomos almoçar aqui por perto mesmo. O Victor aceitou ir à igreja comigo, ele disse que a última vez foi há mais de anos, e ainda soltou essa frase: "Quando minha vó souber que eu fui à igreja, ela vai morrer de infarto de tanto orgulho", hehehe. Eu ri demais, esse moleque é muito engraçado.

O culto era às 6 horas, e programamos pegar o metrô às 5 e 10, no máximo, acabamos saindo atrasados, nos perdemos um pouco no caminho e acabamos chegando 20 minutos atrasados. O ruim foi que peguei só uma música do louvor, e o louvor aqui é animal, muito alto nível. A igreja é fantástica, estrutura sensacional, áudio, iluminação, vídeo, tudo muito bem feito. O pastor (Andy Stanley) é um dos 10 cristãos mais influentes dos EUA e a mensagem dele é muito boa. Gostei muito da igreja, do culto, das pessoas e com certeza voltarei mais vezes. Fiquei muito feliz de entender a pregação toda em inglês, até as piadas, hehehe.

Depois do culto, fomos dar uma conhecida na igreja; visitamos o ministério do High School, que é muito massa. É um andar com mesas de sinuca, fliperama, Nintendo Wii, X-BOX e etc. Muito alto nível. O Victor gostou da igreja, disse que vai voltar comigo nas outras vezes (muito por causa das loirinhas de olhos azuis que ele viu, mas já é um começo, hehehe).

Depois, lanchamos por lá mesmo, pegamos o metrô de volta e ficamos de bobeira o resto da noite. Falei com os meus pais no Skype e contei as novidades, foi muito legal.

Obs: quem quiser saber mais dessa igreja, pode ir no site: http://www.buckheadchurch.org/.